sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Um Ano Novo ou Um Novo Ano?

Um Ano Novo ou Um Novo Ano?
 “Nele vocês também estão
sendo edificados juntos...” ( Ef 2:22a).

Toda a nossa vida se move no tempo. Há um passado com suas gratas memórias, que nos fazem bem a lembrança, cuja acumulação de experiências constrói o nosso ser e nos edificam; e memórias ingratas, que é melhor esquecer, especialmente as memórias das nossas falhas e das falhas dos outros em relação a nós. Quanto ao passado – aos Anos Velhos – vivemos entre as memórias da graça e a memória das desgraças.

Nosso tempo de hoje é o resultado desse tempo de ontem, mas o tempo de hoje é uma breve passagem em direção ao tempo do amanhã, com seus sonhos e seus temores, seus alvos e suas dúvidas, suas aspirações e suas inseguranças. Se não podemos fazer mais nada em relação ao passado, apesar do seu caráter de imponderável e da soberania de Deus, podemos fazer algo pelo futuro: pensar, planejar, decidir, comprometer.

Na mera troca de folhinha, se vai o Ano Velho e chega o Ano Novo, em seu ciclo periódico, até a nossa morte.

Mas, o Ano Novo pode vir a ser um Novo Ano, um ano qualitativamente diferente, abençoado e abençoador, em nossas respostas à voz de Deus em nossas vidas, e nos relacionamentos e empreendimentos que participarmos, como novos objetivos, novos valores, novas prioridades.

Para os servos do Senhor as coisas velhas podem sempre se tornar em coisas novas.

Como cidadãos do Reino do Céu, nossa presença no Reino da Terra pode contribuir para um mundo novo, menos violento, menos injusto, menos desonesto, menos mentiroso, menos hipócrita, menos opressor, menos discriminador.  Podemos ser mais“sal” e mais “luz” para o mundo em 2011?

Entre a avaliação do Ano Velho, e a construção do Novo Ano, passamos pela consciência da finitude e do pecado, pela necessidade do arrependimento, pela busca da santificação.

Mas, como construir o Novo em uma Igreja tão marcada pelo Velho: o divisionismo, o isolacionismo, o caciquismo, o sectarismo, o moralismo, o legalismo, os cismas, as heresias? Um mundo novo e sadio a partir de uma Igreja enferma?

Entre a pessoa nova e o mundo novo, há a Igreja nova, a família nova, a comunidade nova, o trabalho novo, o país novo, os hábitos novos, e, tantas vezes, pessoas novas, ou relacionamentos re-novados (feitos novos outra vez!).

Não sejamos meros espectadores do virar da folhinha do Ano Novo, mas, em Cristo, construtores do Novo Ano.

Um abençoado 2011 para todos!

São os meus votos, com as minhas orações.

Recife (PE), 31 de dezembro de 2010,
Anno Domini.

+Dom Robinson Cavalcanti, ose
Bispo Diocesano

Secretaria Episcopal
Diocese do Recife - Comunhão Anglicana
Visite nossa página: www.dar.org.br

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ano 2060 - Carta aberta de um apóstolo aos seus parceiros de ministério.

Rio de Janeiro, 2060, ano da bênção, da prosperidade e da vitória financeira.

Graças a Deus estamos debaixo da unção!

O movimento gospel alastrou-se substancialmente. A indústria gospel é uma das mais fortes do país. Nossos líderes, os “apóstolos da última revelação divina” dominam a fé evangélica trocando os lenços ungidos dos profetas que viveram em 2010 por singelas ofertas de generosidade. Nosso amado "avôpóstolo" em virtude da descoberta do DNA de Deus, e por ter tido revelações maiores do que a do apóstolo Paulo foi promovido pela Divina Trindade ao cargo de vice-deus.

Hoje colhemos os frutos dos nossos decretos. Pelo poder de Deus e porque é um direito nosso enriquecemos substancialmente comprovando que Deus honra a nossa fé.

Em 2060, ano da bênção, da prosperidade e da vitória financeira adquiri o meu primeiro Boeing 797. Louvo a Deus pelos meus contribuintes que em troca da unção da alegria perene, aderiram ao desafio da multiplicação ofertando a simbólica quantia de 50 mil reais.

Tenho decretado e amarrado o príncipe da mendigaria e acreditado que até o final de 2060, comprarei o meu primeiro porta aviões gospel a fim de que possa estacionar a minha ungida aeronave em qualquer um dos sete mares.

A unção de Deus é tão grande sobre minha vida, que para administrar as riquezas adquiridas foi necessáriocomprar um banco, o qual pela graça de Deus se transformou no primeiro banco gospel do Brasil.

Prezado amigo minha prosperidade é tão grande, que pretendo em nome de Jesus, e por módicos juros, ajudar os meus parceiros de fé a alcançarem seus objetivos pessoais. Venham ao banco gospel, façam seus empréstimos, continuem dando o "quadrizimo" e verás que Deus há de abenço-á-lo.

Saudações apostólicas.

Fonte: [ Renato Vargens ]

Ano 2060 - Carta aberta de um liberal aos seus companheiros espirituais

Rio de Janeiro, 2060, ano em que o "Deus-pai-mãe" consolidou seu multiplo conhecimento na sociedade brasileira.


Amados amigos,

Estou feliz por perceber que muitos cristãos finalmente entenderam que a Bíblia foi escrita em linguagem figurada. A minha alegria é imensa em concluir que parte daqueles que antes defendiam as doutrinas dos ultrapassados reformadores já não o fazem mais. Finalmente entenderam que não existem valores absolutos e que tudo é relativo.

Nosso povo evangélico agora relaciona-se com Deus em todas as suas formas. Buda, Alá e Cristo podem ser cultuados sem preconceitos em qualquer lugar e templo. Graças a este sublime poder do Universo, descobrimos que o tal sacrificio vicário de Cristo não existiu e que a bíblia não é palavra infalível de Deus.

Estou feliz porque entendemos que Deus é menino e menina, e que podemos chamá-lo de Pai e mãe. Como é bom saber que o inferno não existe, que o diabo nunca existiu e que Deus é tão bom que não há de julgar os homens consoante os seus pecados. Aliás, pecado? O que é pecado? pecado não existe, tudo depende de seu ponto de vista.

Deus não julga os homens. Na verdade, Deus é bem diferente daquilo que aqueles ortodoxos cristãos do inicio do milênio acreditavam. Deus é amor, ele não é soberano, ele não sabe o que vai acontecer amanhã. Por acaso vocês se lembram da tempestade tropical que destruiu parte do Rio de Janeiro em 2030? Pois é, ele não sabia que aquilo iria ocorrer. O nosso pai-mãe, entristeceu-se pois foi pego de surpresa pela natureza.

Queridos companheiros em nome do amor vivamos a vida alegremente desfrutando de todo prazer que ela possa nos dar.

Autor: Prof. Frederico

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Culto de Natal - FOTOS

Queridos irmãos
Foi uma benção o culto de Natal no PM Pentecostes.
Comemoramos juntos o nascimento de Jesus com Pregação da Palavra, apresentação de Dança Sacra e Comunhão. Contamos com a presença de muitos visitantes, além dos membros da igreja.

Agradeço a todos que puderam estar conosco neste dia, presencialmente e via interntet, assistindo ao vivo a transmissão do culto.
Segue abaixo algumas fotos deste dia especial.
Em www.anglicanapentecostes.com.br você pode assistir ao video do culto inteiro


A paz de Jesus a Todos


Valdolirio Junior
Ministro Local





 

 

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Culto de Natal - CONVITE

IGREJA ANGLICANA
PONTO MISSIONÁRIO PENTECOSTES
Diocese do Recife - Comunhão Anglicana

  

Convidamos você e sua família para, neste próximo dia 25/12, 
participar conosco do CULTO DE NATAL, e então celebrarmos
verdadeiro sentido do Natal: o Nascimento de Jesus.

Será uma noite com muito louvor, pregação da Palavra,
apresentação de dança e comunhão. Você será muito abençoado!

Data/Horário - 25/12, às 18:30 horas.
Local: R. Manoel G da Silva 78, Bancários - João Pessoa/PB (Veja o Mapa)

Na ocasião transmitiremos o vídeo ao vivo pelo site: www.anglicanapentecostes.com.br 

Aguardamos a sua presença.
Deus te abençoe,
 
Valdolirio Junior, ML
Ministro Encarregado PM Pentecostes
(83) 3235.2541 / 9631.5194 / 8640.5038
PS: Nesta noite, após o culto, realizaremos confraternização de final de ano do Ponto Missionário

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Como Escolher um Texto para Pregar, por John Stott

Freqüentemente torna-se um grande problema escolher um texto para pregar. A razão não é porque faltam textos, mas porque há muitos. Se estamos estudando a Bíblia diariamente, poderemos ter uma lista comprida de textos que estão à espera de serem pregados. Mas qual deles vamos escolher?

Há quatro fatores que podem influenciar a nossa escolha.

a) O Fator Litúrgico 
Reconheço que a maioria de nós não vêm de igrejas litúrgicas. Quero recomendar a vocês o valor de um calendário eclesiástico. Todos nós observamos o Natal. Quando chega o dia de Natal, não pregamos sobre a ressurreição, pregamos sobre o nascimento de Jesus. Portanto, vamos começar com o Natal. Entre o Natal e a Páscoa há aproximadamente 3 meses. No dia de Natal, pensamos sobre o nascimento de Jesus; na Páscoa, sobre a ressurreição de Jesus. Deste modo, os 3 meses entre os dois eventos são o tempo natural para se pensar em pregar sobre a vida e o ministério de Jesus.

Há vários pastores que gostam de encaixar, nesse período, pregações sobre os evangelhos. Antes do Natal, por uns dois ou três meses, é uma boa idéia se deter no Velho Testamento, pensando na preparação divina para a vinda do Messias. Poderíamos começar com a Criação em meados de outubro e ter algumas mensagens na preparação que o Velho Testamento apresenta para a vinda de Jesus Cristo.

Então, do Natal até a Páscoa, concentrarmo-nos nos evangelhos. Depois da Páscoa e do dia de Pentecostes, concentrarmo-nos nas epístolas, porque assim estaremos pensando sobre a vida cristã como uma vida vivida no poder do Espírito Santo.

Este é um calendário eclesiástico bem simples. Espero ter deixado claro que há três fases principais nele: outubro a dezembro - Velho Testamento; Natal até a Páscoa ou Pentecostes - sobre a vida de Jesus; do dia de Pentecostes até o mês de outubro - a vida no Espírito, talvez terminando com o livro de Apocalipse.

Essas são as três divisões principais da Bíblia. Não estou sugerindo que sempre nos devemos deter a esse calendário, mas é uma fonte de referência bem valiosa para nós.


b) O Fator Externo 
Muitas vezes há eventos no mundo lá fora como, talvez, a ocorrência de uma catástrofe, que exigem um sermão sobre eles.

Poucos anos atrás estive na Guatemala, depois daquele terrível terremoto. Estava falando para um grupo de pastores como vocês e perguntei-lhes quantos haviam pregado sobre o terremoto no domingo seguinte ao evento. E fiquei surpreso ao ver quão poucas pessoas levantaram suas mãos.

É de compreender o fato por que não o fizeram. Calamidades naturais são um grande problema. Não é fácil pregar sobre o problema da providência divina, ou o problema do sofrimento. Mas praticamente todas as pessoas naquele dia, na igreja, estavam pensando sobre o terremoto. Estavam fazendo perguntas em suas mentes. Por que Deus permite que aconteça um terremoto? Por que Ele permitiu que tantas igrejas fossem destruídas?

Muitos tinham perdido parentes e amigos e estavam de luto. Vieram à igreja naquele domingo se perguntando: Há alguma palavra do Senhor sobre isto? E muitos saíram de lá desapontados, porque o pastor não tinha nada a lhes dizer. Devemos ser sensíveis com o que acontece no mundo exterior.

Quando há um escândalo de proporções nacionais pode haver algum debate nos jornais. E toda a imprensa está envolvida neste debate. Talvez, trate-se de uma nova legislação sobre o divórcio ou qualquer outra coisa. E as pessoas vêm à igreja com perguntas. Qual deve ser nossa opinião sobre isso como crentes? Esse é o fator externo.

c) O Fator Pastoral.
Os melhores pregadores são sempre aqueles bons pastores que conhecem a sua congregação. Eles conhecem a condição espiritual das suas ovelhas.

Espero que vocês trabalhem em equipe. Já falei sobre a pirâmide com o pastor encarapitado lá no púlpito. Sugeri que nós destruíssemos a pirâmide, porque toda igreja deveria ter uma equipe pastoral. A supervisão pastoral do rebanho não deveria estar toda nas mãos de um único homem. Não é bíblico.

Lembrem-se das primeiras viagens missionárias de Paulo, quando ele e Barnabé estavam retornando. Atos 14.23 diz que promoveram em cada cidade a eleição de presbíteros. Desde o princípio havia uma equipe pastoral. Encontramos este mesmo conceito nas cartas de Timóteo e Tito. Paulo lhes deu a ordem de ordenar presbíteros.

Em cada denominação, a aplicação disso é diferente. Alguns têm diáconos, outros presbíteros. Alguns são ordenados, outros não são ordenados.

Seja qual for a sua situação, entretanto, o princípio é o mesmo: deve haver essa pluralidade no cuidado do rebanho. Que a equipe de líderes compartilhe a responsabilidade pastoral!

Quero explicar porque estou enfatizando isso. Se há uma equipe, é a equipe que decide sobre a pregação. Vou contar-lhes o que acontece conosco em Londres. Deus, em sua infinita bondade nos concedeu uma equipe bem grande. Temos um retiro da equipe três ou quatro vezes por ano. E quando nos afastamos para esse retiro oramos juntos, lemos a Bíblia juntos, passamos tempo de descanso juntos, mas levamos conosco uma agenda de negócios para discutir.

Um dos assuntos que sempre tratamos é sobre o que vamos pregar. Planejamos as nossas pregações para cada trimestre. Discutimos como está a congregação. Quais são as suas necessidades; sobre o que descobrimos sobre eles nos últimos 3 meses; se ignoramos algo; se há desconhecimento de alguma doutrina, alguma falha na vida cristã.

E ao discutirmos e pensarmos juntos sobre isso, tomamos uma decisão perante Deus a respeito de nossa pregação. Decidimos sobre livros da Bíblia que vamos expor ou sobre tópicos que queremos tratar. É uma decisão de equipe e ela surge das necessidades que percebemos na congregação. Às vezes, quando nos preparamos para o retiro, dizemos à congregação o que vamos fazer. Dizemos a eles no domingo: "Na próxima quinta-feira a equipe pastoral vai ter um retiro. Por favor, orem por nós. Uma das coisas que vamos discutir é sobre a nossa pregação. Se vocês têm qualquer pedido a fazer, ou sugestões a dar, por favor coloquem na caixa ao fundo da igreja".

Agindo assim, damos à congregação a oportunidade de fazer pedidos a respeito dos nossos sermões. Descobrimos que isso é muito útil.

d) O Fator Pessoal 
Devemos lançar mão de momentos inspirados. Não sei como a sua mente funciona, mas a minha mente normalmente está sempre nublada.

Ocasionalmente esse nevoeiro levanta e a luz do Espírito Santo transparece. Aí eu percebo algo com uma clareza que nunca havia visto antes. É um momento de inspiração. Paro o que estou fazendo e escrevo aquilo que pensei antes que o nevoeiro desça outra vez.

Eu recomendo essa prática a vocês. Às vezes, a nossa mente está bem lúcida. Estes momentos acontecem em intervalos diferentes: muitas vezes quando estamos estudando a Bíblia, às vezes, no meio da noite, ou, às vezes, quando estamos escutando uma palestra.

Na hora em que isso acontecer, agarre aquele momento, entregue-se a ele, anote os seus pensamentos antes que os esqueça. Sempre trago comigo papel e caneta, sempre tenho papel e caneta junto à minha cama, de modo a poder escrever também os pensamentos da meia-noite ou das primeiras horas da manhã. Os melhores sermões que pregamos a outros são aqueles que pregamos a nós mesmos.

http://www.monergismo.com/

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

John Piper - Plena Satisfação em Deus [Sessão 6]

O AMOR VERDADEIRO: Dever ou Deleite? (parte 2)


Plena Satisfação em Deus - Parte 6 from Editora Fiel on Vimeo.

John Piper - Plena Satisfação em Deus [Sessão 5]

O AMOR VERDADEIRO: Dever ou Deleite? (parte 1)


Plena Satisfação em Deus - Parte 5 from Editora Fiel on Vimeo.

John Piper - Plena Satisfação em Deus [Sessão 4]

BUSCAR A PRÓPRIA ALEGRIA: Uma Ordem de Deus!



Plena Satisfação em Deus - Parte 4 from Editora Fiel on Vimeo.

John Piper - Plena Satisfação em Deus [Sessão 3]

BUSCAR A PRÓPRIA ALEGRIA: Isso não é Hedonismo?


John Piper, parte 3 from Editora Fiel on Vimeo.

John Piper - Plena Satisfação em Deus [Sessão 1]

A BUSCA PELA ALEGRIA: Uma História Pessoal


John Piper, parte 1 from Editora Fiel on Vimeo.

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