sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Um Ano Novo ou Um Novo Ano?

Um Ano Novo ou Um Novo Ano?
 “Nele vocês também estão
sendo edificados juntos...” ( Ef 2:22a).

Toda a nossa vida se move no tempo. Há um passado com suas gratas memórias, que nos fazem bem a lembrança, cuja acumulação de experiências constrói o nosso ser e nos edificam; e memórias ingratas, que é melhor esquecer, especialmente as memórias das nossas falhas e das falhas dos outros em relação a nós. Quanto ao passado – aos Anos Velhos – vivemos entre as memórias da graça e a memória das desgraças.

Nosso tempo de hoje é o resultado desse tempo de ontem, mas o tempo de hoje é uma breve passagem em direção ao tempo do amanhã, com seus sonhos e seus temores, seus alvos e suas dúvidas, suas aspirações e suas inseguranças. Se não podemos fazer mais nada em relação ao passado, apesar do seu caráter de imponderável e da soberania de Deus, podemos fazer algo pelo futuro: pensar, planejar, decidir, comprometer.

Na mera troca de folhinha, se vai o Ano Velho e chega o Ano Novo, em seu ciclo periódico, até a nossa morte.

Mas, o Ano Novo pode vir a ser um Novo Ano, um ano qualitativamente diferente, abençoado e abençoador, em nossas respostas à voz de Deus em nossas vidas, e nos relacionamentos e empreendimentos que participarmos, como novos objetivos, novos valores, novas prioridades.

Para os servos do Senhor as coisas velhas podem sempre se tornar em coisas novas.

Como cidadãos do Reino do Céu, nossa presença no Reino da Terra pode contribuir para um mundo novo, menos violento, menos injusto, menos desonesto, menos mentiroso, menos hipócrita, menos opressor, menos discriminador.  Podemos ser mais“sal” e mais “luz” para o mundo em 2011?

Entre a avaliação do Ano Velho, e a construção do Novo Ano, passamos pela consciência da finitude e do pecado, pela necessidade do arrependimento, pela busca da santificação.

Mas, como construir o Novo em uma Igreja tão marcada pelo Velho: o divisionismo, o isolacionismo, o caciquismo, o sectarismo, o moralismo, o legalismo, os cismas, as heresias? Um mundo novo e sadio a partir de uma Igreja enferma?

Entre a pessoa nova e o mundo novo, há a Igreja nova, a família nova, a comunidade nova, o trabalho novo, o país novo, os hábitos novos, e, tantas vezes, pessoas novas, ou relacionamentos re-novados (feitos novos outra vez!).

Não sejamos meros espectadores do virar da folhinha do Ano Novo, mas, em Cristo, construtores do Novo Ano.

Um abençoado 2011 para todos!

São os meus votos, com as minhas orações.

Recife (PE), 31 de dezembro de 2010,
Anno Domini.

+Dom Robinson Cavalcanti, ose
Bispo Diocesano

Secretaria Episcopal
Diocese do Recife - Comunhão Anglicana
Visite nossa página: www.dar.org.br

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ano 2060 - Carta aberta de um apóstolo aos seus parceiros de ministério.

Rio de Janeiro, 2060, ano da bênção, da prosperidade e da vitória financeira.

Graças a Deus estamos debaixo da unção!

O movimento gospel alastrou-se substancialmente. A indústria gospel é uma das mais fortes do país. Nossos líderes, os “apóstolos da última revelação divina” dominam a fé evangélica trocando os lenços ungidos dos profetas que viveram em 2010 por singelas ofertas de generosidade. Nosso amado "avôpóstolo" em virtude da descoberta do DNA de Deus, e por ter tido revelações maiores do que a do apóstolo Paulo foi promovido pela Divina Trindade ao cargo de vice-deus.

Hoje colhemos os frutos dos nossos decretos. Pelo poder de Deus e porque é um direito nosso enriquecemos substancialmente comprovando que Deus honra a nossa fé.

Em 2060, ano da bênção, da prosperidade e da vitória financeira adquiri o meu primeiro Boeing 797. Louvo a Deus pelos meus contribuintes que em troca da unção da alegria perene, aderiram ao desafio da multiplicação ofertando a simbólica quantia de 50 mil reais.

Tenho decretado e amarrado o príncipe da mendigaria e acreditado que até o final de 2060, comprarei o meu primeiro porta aviões gospel a fim de que possa estacionar a minha ungida aeronave em qualquer um dos sete mares.

A unção de Deus é tão grande sobre minha vida, que para administrar as riquezas adquiridas foi necessáriocomprar um banco, o qual pela graça de Deus se transformou no primeiro banco gospel do Brasil.

Prezado amigo minha prosperidade é tão grande, que pretendo em nome de Jesus, e por módicos juros, ajudar os meus parceiros de fé a alcançarem seus objetivos pessoais. Venham ao banco gospel, façam seus empréstimos, continuem dando o "quadrizimo" e verás que Deus há de abenço-á-lo.

Saudações apostólicas.

Fonte: [ Renato Vargens ]

Ano 2060 - Carta aberta de um liberal aos seus companheiros espirituais

Rio de Janeiro, 2060, ano em que o "Deus-pai-mãe" consolidou seu multiplo conhecimento na sociedade brasileira.


Amados amigos,

Estou feliz por perceber que muitos cristãos finalmente entenderam que a Bíblia foi escrita em linguagem figurada. A minha alegria é imensa em concluir que parte daqueles que antes defendiam as doutrinas dos ultrapassados reformadores já não o fazem mais. Finalmente entenderam que não existem valores absolutos e que tudo é relativo.

Nosso povo evangélico agora relaciona-se com Deus em todas as suas formas. Buda, Alá e Cristo podem ser cultuados sem preconceitos em qualquer lugar e templo. Graças a este sublime poder do Universo, descobrimos que o tal sacrificio vicário de Cristo não existiu e que a bíblia não é palavra infalível de Deus.

Estou feliz porque entendemos que Deus é menino e menina, e que podemos chamá-lo de Pai e mãe. Como é bom saber que o inferno não existe, que o diabo nunca existiu e que Deus é tão bom que não há de julgar os homens consoante os seus pecados. Aliás, pecado? O que é pecado? pecado não existe, tudo depende de seu ponto de vista.

Deus não julga os homens. Na verdade, Deus é bem diferente daquilo que aqueles ortodoxos cristãos do inicio do milênio acreditavam. Deus é amor, ele não é soberano, ele não sabe o que vai acontecer amanhã. Por acaso vocês se lembram da tempestade tropical que destruiu parte do Rio de Janeiro em 2030? Pois é, ele não sabia que aquilo iria ocorrer. O nosso pai-mãe, entristeceu-se pois foi pego de surpresa pela natureza.

Queridos companheiros em nome do amor vivamos a vida alegremente desfrutando de todo prazer que ela possa nos dar.

Autor: Prof. Frederico

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Culto de Natal - FOTOS

Queridos irmãos
Foi uma benção o culto de Natal no PM Pentecostes.
Comemoramos juntos o nascimento de Jesus com Pregação da Palavra, apresentação de Dança Sacra e Comunhão. Contamos com a presença de muitos visitantes, além dos membros da igreja.

Agradeço a todos que puderam estar conosco neste dia, presencialmente e via interntet, assistindo ao vivo a transmissão do culto.
Segue abaixo algumas fotos deste dia especial.
Em www.anglicanapentecostes.com.br você pode assistir ao video do culto inteiro


A paz de Jesus a Todos


Valdolirio Junior
Ministro Local





 

 

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Culto de Natal - CONVITE

IGREJA ANGLICANA
PONTO MISSIONÁRIO PENTECOSTES
Diocese do Recife - Comunhão Anglicana

  

Convidamos você e sua família para, neste próximo dia 25/12, 
participar conosco do CULTO DE NATAL, e então celebrarmos
verdadeiro sentido do Natal: o Nascimento de Jesus.

Será uma noite com muito louvor, pregação da Palavra,
apresentação de dança e comunhão. Você será muito abençoado!

Data/Horário - 25/12, às 18:30 horas.
Local: R. Manoel G da Silva 78, Bancários - João Pessoa/PB (Veja o Mapa)

Na ocasião transmitiremos o vídeo ao vivo pelo site: www.anglicanapentecostes.com.br 

Aguardamos a sua presença.
Deus te abençoe,
 
Valdolirio Junior, ML
Ministro Encarregado PM Pentecostes
(83) 3235.2541 / 9631.5194 / 8640.5038
PS: Nesta noite, após o culto, realizaremos confraternização de final de ano do Ponto Missionário

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Como Escolher um Texto para Pregar, por John Stott

Freqüentemente torna-se um grande problema escolher um texto para pregar. A razão não é porque faltam textos, mas porque há muitos. Se estamos estudando a Bíblia diariamente, poderemos ter uma lista comprida de textos que estão à espera de serem pregados. Mas qual deles vamos escolher?

Há quatro fatores que podem influenciar a nossa escolha.

a) O Fator Litúrgico 
Reconheço que a maioria de nós não vêm de igrejas litúrgicas. Quero recomendar a vocês o valor de um calendário eclesiástico. Todos nós observamos o Natal. Quando chega o dia de Natal, não pregamos sobre a ressurreição, pregamos sobre o nascimento de Jesus. Portanto, vamos começar com o Natal. Entre o Natal e a Páscoa há aproximadamente 3 meses. No dia de Natal, pensamos sobre o nascimento de Jesus; na Páscoa, sobre a ressurreição de Jesus. Deste modo, os 3 meses entre os dois eventos são o tempo natural para se pensar em pregar sobre a vida e o ministério de Jesus.

Há vários pastores que gostam de encaixar, nesse período, pregações sobre os evangelhos. Antes do Natal, por uns dois ou três meses, é uma boa idéia se deter no Velho Testamento, pensando na preparação divina para a vinda do Messias. Poderíamos começar com a Criação em meados de outubro e ter algumas mensagens na preparação que o Velho Testamento apresenta para a vinda de Jesus Cristo.

Então, do Natal até a Páscoa, concentrarmo-nos nos evangelhos. Depois da Páscoa e do dia de Pentecostes, concentrarmo-nos nas epístolas, porque assim estaremos pensando sobre a vida cristã como uma vida vivida no poder do Espírito Santo.

Este é um calendário eclesiástico bem simples. Espero ter deixado claro que há três fases principais nele: outubro a dezembro - Velho Testamento; Natal até a Páscoa ou Pentecostes - sobre a vida de Jesus; do dia de Pentecostes até o mês de outubro - a vida no Espírito, talvez terminando com o livro de Apocalipse.

Essas são as três divisões principais da Bíblia. Não estou sugerindo que sempre nos devemos deter a esse calendário, mas é uma fonte de referência bem valiosa para nós.


b) O Fator Externo 
Muitas vezes há eventos no mundo lá fora como, talvez, a ocorrência de uma catástrofe, que exigem um sermão sobre eles.

Poucos anos atrás estive na Guatemala, depois daquele terrível terremoto. Estava falando para um grupo de pastores como vocês e perguntei-lhes quantos haviam pregado sobre o terremoto no domingo seguinte ao evento. E fiquei surpreso ao ver quão poucas pessoas levantaram suas mãos.

É de compreender o fato por que não o fizeram. Calamidades naturais são um grande problema. Não é fácil pregar sobre o problema da providência divina, ou o problema do sofrimento. Mas praticamente todas as pessoas naquele dia, na igreja, estavam pensando sobre o terremoto. Estavam fazendo perguntas em suas mentes. Por que Deus permite que aconteça um terremoto? Por que Ele permitiu que tantas igrejas fossem destruídas?

Muitos tinham perdido parentes e amigos e estavam de luto. Vieram à igreja naquele domingo se perguntando: Há alguma palavra do Senhor sobre isto? E muitos saíram de lá desapontados, porque o pastor não tinha nada a lhes dizer. Devemos ser sensíveis com o que acontece no mundo exterior.

Quando há um escândalo de proporções nacionais pode haver algum debate nos jornais. E toda a imprensa está envolvida neste debate. Talvez, trate-se de uma nova legislação sobre o divórcio ou qualquer outra coisa. E as pessoas vêm à igreja com perguntas. Qual deve ser nossa opinião sobre isso como crentes? Esse é o fator externo.

c) O Fator Pastoral.
Os melhores pregadores são sempre aqueles bons pastores que conhecem a sua congregação. Eles conhecem a condição espiritual das suas ovelhas.

Espero que vocês trabalhem em equipe. Já falei sobre a pirâmide com o pastor encarapitado lá no púlpito. Sugeri que nós destruíssemos a pirâmide, porque toda igreja deveria ter uma equipe pastoral. A supervisão pastoral do rebanho não deveria estar toda nas mãos de um único homem. Não é bíblico.

Lembrem-se das primeiras viagens missionárias de Paulo, quando ele e Barnabé estavam retornando. Atos 14.23 diz que promoveram em cada cidade a eleição de presbíteros. Desde o princípio havia uma equipe pastoral. Encontramos este mesmo conceito nas cartas de Timóteo e Tito. Paulo lhes deu a ordem de ordenar presbíteros.

Em cada denominação, a aplicação disso é diferente. Alguns têm diáconos, outros presbíteros. Alguns são ordenados, outros não são ordenados.

Seja qual for a sua situação, entretanto, o princípio é o mesmo: deve haver essa pluralidade no cuidado do rebanho. Que a equipe de líderes compartilhe a responsabilidade pastoral!

Quero explicar porque estou enfatizando isso. Se há uma equipe, é a equipe que decide sobre a pregação. Vou contar-lhes o que acontece conosco em Londres. Deus, em sua infinita bondade nos concedeu uma equipe bem grande. Temos um retiro da equipe três ou quatro vezes por ano. E quando nos afastamos para esse retiro oramos juntos, lemos a Bíblia juntos, passamos tempo de descanso juntos, mas levamos conosco uma agenda de negócios para discutir.

Um dos assuntos que sempre tratamos é sobre o que vamos pregar. Planejamos as nossas pregações para cada trimestre. Discutimos como está a congregação. Quais são as suas necessidades; sobre o que descobrimos sobre eles nos últimos 3 meses; se ignoramos algo; se há desconhecimento de alguma doutrina, alguma falha na vida cristã.

E ao discutirmos e pensarmos juntos sobre isso, tomamos uma decisão perante Deus a respeito de nossa pregação. Decidimos sobre livros da Bíblia que vamos expor ou sobre tópicos que queremos tratar. É uma decisão de equipe e ela surge das necessidades que percebemos na congregação. Às vezes, quando nos preparamos para o retiro, dizemos à congregação o que vamos fazer. Dizemos a eles no domingo: "Na próxima quinta-feira a equipe pastoral vai ter um retiro. Por favor, orem por nós. Uma das coisas que vamos discutir é sobre a nossa pregação. Se vocês têm qualquer pedido a fazer, ou sugestões a dar, por favor coloquem na caixa ao fundo da igreja".

Agindo assim, damos à congregação a oportunidade de fazer pedidos a respeito dos nossos sermões. Descobrimos que isso é muito útil.

d) O Fator Pessoal 
Devemos lançar mão de momentos inspirados. Não sei como a sua mente funciona, mas a minha mente normalmente está sempre nublada.

Ocasionalmente esse nevoeiro levanta e a luz do Espírito Santo transparece. Aí eu percebo algo com uma clareza que nunca havia visto antes. É um momento de inspiração. Paro o que estou fazendo e escrevo aquilo que pensei antes que o nevoeiro desça outra vez.

Eu recomendo essa prática a vocês. Às vezes, a nossa mente está bem lúcida. Estes momentos acontecem em intervalos diferentes: muitas vezes quando estamos estudando a Bíblia, às vezes, no meio da noite, ou, às vezes, quando estamos escutando uma palestra.

Na hora em que isso acontecer, agarre aquele momento, entregue-se a ele, anote os seus pensamentos antes que os esqueça. Sempre trago comigo papel e caneta, sempre tenho papel e caneta junto à minha cama, de modo a poder escrever também os pensamentos da meia-noite ou das primeiras horas da manhã. Os melhores sermões que pregamos a outros são aqueles que pregamos a nós mesmos.

http://www.monergismo.com/

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

John Piper - Plena Satisfação em Deus [Sessão 6]

O AMOR VERDADEIRO: Dever ou Deleite? (parte 2)


Plena Satisfação em Deus - Parte 6 from Editora Fiel on Vimeo.

John Piper - Plena Satisfação em Deus [Sessão 5]

O AMOR VERDADEIRO: Dever ou Deleite? (parte 1)


Plena Satisfação em Deus - Parte 5 from Editora Fiel on Vimeo.

John Piper - Plena Satisfação em Deus [Sessão 4]

BUSCAR A PRÓPRIA ALEGRIA: Uma Ordem de Deus!



Plena Satisfação em Deus - Parte 4 from Editora Fiel on Vimeo.

John Piper - Plena Satisfação em Deus [Sessão 3]

BUSCAR A PRÓPRIA ALEGRIA: Isso não é Hedonismo?


John Piper, parte 3 from Editora Fiel on Vimeo.

John Piper - Plena Satisfação em Deus [Sessão 1]

A BUSCA PELA ALEGRIA: Uma História Pessoal


John Piper, parte 1 from Editora Fiel on Vimeo.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

7 Características da nova liderança neopentecostal

Ao longo dessas quase cinco décadas de ministério pastoral comecei a observar a tendência da igreja brasileira e os rumos que tomou. Depois que li uma pequena nota de Renato Vargens no blog http://www.pulpitocristao.com achei que poderia contribuir acrescentando 7 características da nova liderança pentecostal. Com o surgimento dos movimentos pentecostais novos, comumente chamados de neopentecostais, algumas características se tornam evidentes na liderança dessa parcela eclesiástica.

Contrariamente às recomendações de Pedro aos líderes da igreja de que o líder deve ser (1) testemunha (mártir) dos sofrimentos de Cristo; (2) de que não deve exercer o pastoreamento por constrangimento, isto é, obrigado a pastorear como se a igreja dependesse dele; (3) de que não deve andar de olho no dinheiro alheio (sórdida ganância) e (4) de que não deve ser dominador do povo, ou do rebanho porque este é de Deus, muitos dos atuais líderes da igreja, especialmente os que ostentam o título de apóstolos agem no sentido oposto. Procure ler o texto de 1 Pedro 5.1-4.

A seguir colhi sete características dessa liderança atual – que não é apenas da liderança neopentecostal, mas também de muitos líderes de igrejas pentecostais históricas.

1. Autoritarismo. Tais líderes advogam a si o direito de ter a palavra final em questões doutrinárias e de práticas cristãs. Creem que podem criar novos padrões de ensinamento e neles atrelar a congregação. Era assim também no passado quando pastores de denominações pentecostais decidiam o que o povo devia usar, o que pensar e em como viver. Felizmente algumas denominações amadureceram e abandonaram tais práticas que vêm sendo adotadas com grande ardor pelos novos líderes pentecostais. As pessoas são orientadas a viverem conforme o pensamento do líder e de maneira a agradá-lo. A “doutrina” ou ensinamento apostólico foi por eles aperfeiçoado, porque tirou do povo o direito à vida e de decidir o que fazer e de como viver.

2. Dominadores do rebanho. Hoje os apóstolos, bispos, presbíteros e pastores – não importa o título que ostentem – decidem se os membros devem celebrar o Natal, os alimentos que devem comer, as festas que podem participar, os DVDs que devem assistir e quais igrejas ou congregações podem visitar.

Tal autoritarismo não é próprio apenas de igrejas neopentecostais, mas também de alguns que se dizem “igreja” sem nome; comunidades cristãs, etc. que mantêm sob regras rígidas o comportamento e o estilo de vida de seus membros, ou discípulos. É possível ver este autoritarismo em várias denominações também. Nunca ouse pensar ou agir de maneira que contrarie seu líder! O líder é o novo paradigma ou modelo de fé a ser seguido, e não os modelos da Bíblia.

3. Ganância financeira e luxúria. A ostentação de riqueza, o ganho fácil e a confortável vida movida a aviões particular, helicópteros e festas não é própria apenas dos neopentecostais, mas também de outros segmentos da igreja – uma dessas igrejas, até bem tradicional, em que seu líder se locomove para a casa da montanha de helicóptero, enquanto exige que seus membros nem televisão possuam!

Enquanto milhares de obreiros residem em casas modestas no meio de sua comunidade, ao nível do povo que pastoreiam, vivendo na simplicidade, buscando o mínimo de conforto, outros se afastam do meio do rebanho e passam a viver em condomínios inacessíveis ao povo. Sua congregação não tem acesso a casa deles – diferentemente de quando nossa casa estava aberta aos irmãos. Essa é a nova cara da liderança eclesiástica da igreja brasileira.

4. Usam o púlpito como arma de ataque. Por trás do carisma que lhes é peculiar tais ministros fazem o que querem com o povo; se justificam, demonstram humildade e santidade e aproveitam para atacar sutilmente os que lhe desobedecem as ordens. Frases como “aconteceu tal coisa porque não ouviu o homem de Deus” é comum ouvir de seus lábios. É a justificação de uma aparente santidade. As pessoas precisam vê-los como homens de Deus, líderes espirituais íntegros; no púlpito diante de seu povo riem, choram, profetizam, pulam, gesticulam e pregam mensagens de prosperidade. Assim, conseguem encobrir do rebanho suas verdadeiras intenções, para que este não se interesse em saber como é a vida deles no dia a dia de sua vida particular.

E grande parte dos crentes defende o estilo de vida de seus líderes, e se dobra perante eles como faziam os escravos diante de seus senhores.

5. A sacerdotização do ministério. Alguns desses novos líderes criaram a nova casta de “levitas” que são os que cuidam do louvor da igreja, mas criaram também a “família sacerdotal” que é composta do líder e de seus familiares, num atentado grotesco ao verdadeiro sacerdócio de Jesus Cristo. Muitos, ainda que reneguem publicamente tal conceito, ostentam-no no ensino aos seus líderes, isto é, estes são orientados a considerá-los sacerdotes de Cristo a serviço do povo. “Nós somos sacerdotes” de Deus para cuidar do rebanho, dizem, quando biblicamente toda a igreja é povo sacerdotal!

6. O reino deles é deste mundo. A nova liderança dos neopentecostais tem outro foco que não é o reino de Deus futuro, mas o reino deles, agora. Eles têm prazer nas coisas do mundo. Seu império particular e o império de sua denominação ou de suas comunidades constituem o reino deles na terra. Enquanto todos os demais trabalham para a vinda do reino, esses novos líderes creem que estão no reino, e que já são príncipes de Cristo aqui na terra. E para viver como príncipes, formam seu séquito de seguidores que os servem humildemente. Enquanto Jesus apontava para a chegada iminente do reino de Deus, a nova liderança da igreja crê que vive o reino, aqui e agora!

Por isso intrometem-se na política, pensando que por ela governarão na terra e trarão o governo de Cristo aos homens. E, da mesma forma que entram na política e buscam para si títulos políticos, se prostituem com o sistema e podem ser vistos agradecendo a Deus pelas graças recebidas, como no caso dos deputados evangélicos neopentecostais do Distrito Federal. Estes são a pontinha do iceberg, porque existem milhares de pastores vendidos ao mundo e que recebem polpudas somas de dinheiro para transformar sua congregação em curral eleitoral.

7. Acreditam que o juízo dos crentes não é para eles; porque estão acima dos demais. Por isso, perderam o temor de Deus e nem imaginam o que lhes espera no dia do juízo de Cristo, quando todos haveremos de prestar contas. Quando se perde o temor de Deus leva-se uma vida desenfreada de pecado, escondida sob o manto da espiritualidade e da vida piedosa.

Criticam a Balaão mas vivem como ele, profetizando em nome de Deus, mas de olho nos bens de Balaque – porque são insaciáveis financeiramente. São estes os novos líderes que à semelhança de Coré, Datã e Abirão defendem seu sacerdócio e proclamam que também “têm direitos espirituais”, como nos dias de Moisés. À semelhança de Caim pecam voluntaria e conscientemente, esquecendo que já receberam na testa o sinal de Deus que os manterá sob juízo e condenação.

À luz dessas sete características é possível identificar o tipo de igreja que se frequenta, o tipo de líder que se obedece e decidir se deve seguir o caminho do discipulado cristão ou se fará parte do novo reino dos deuses da terra.

Pense nisso, e me escreva a respeito.

Autor: Pr. João A. de Souza Filho
Fonte: (site do autor)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Fala Comigo - Eyshila

Peça de todo o seu coração para o Senhor falar ao seu coração!
Ele te ama e quer sempre o melhor pra você

terça-feira, 22 de junho de 2010

Liberalismo no púlpito

O liberalismo é a pior enfermidade que pode acometer a vida de uma igreja. Não há paralelo na história do cristianismo para esse tipo de mal, capaz de descaracterizar por completo a fé cristã. Sem dúvida, é outra religião. Por onde passou, deixou rastro de devastação. Pelos frutos se conhece a árvore. Olhe para o cenário espiritual europeu.


Pode-se perceber que uma igreja se tornou liberal não apenas por aquilo que prega, mas também por aquilo que deixa de pregar. Pode acontecer de não se detectar faltas graves nos ensinamentos desses homens, porém, quem conhece teologia e teme a Deus, observará com clareza, que esses falsos profetas não pregam certas doutrinas -eminentemente cristãs e protestantes-, mas odiadas por eles.
No púlpito liberal, por exemplo, não se ouvirá nada sobre, inerrância e inspiração das Sagradas Escrituras; morte de Cristo como propiciação pelos nossos pecados; necessidade de arrependimento e fé no sacrifício de Cristo para a redenção do pecador; juízo final, como resposta inevitável da santidade divina ao desamor humano; igreja pura, que não negocia a verdade em nome do amor ecumênico. Interessante observar, que eles põe forte ênfase no compromisso social da igreja, mas pouco fazem. Na verdade, porque não crêem no que pregam. Seus cultos são bastante tradicionais, revelando um conservadorismo freudiano -verdadeira compensação para as inverdades que ensinam e pecados que praticam.

Há pastores sagazes o suficiente para saber que, se pregarem na igreja o que pregam na academia, morrerão de fome. Creio que, na maioria dos casos, esses homens estão em busca de uma teologia que justifique sua forma de viver. Há um forte componente sexual na elaboração desses sistemas teológicos, fidelíssimos ao racionalismo iluminista do século 19. Escravos de um universo intelectual socialmente construído, posto hoje em descrédito por uma nova linha de pensamento, que arrasou com alguns dos seus fundamentos, chamada de pós-modernidade.

O liberal tenta destruir o fundamento da esperança cristã. Um membro de igreja liberal, preso numa cama aguardando a morte, tem como fonte de consolação uma bíblia - segundo a teologia liberal, repleta de erros -, tornando-se entregue, portanto, ao arbítrio e desespero humanos, que faz o moribundo catar num mar de incertezas, umas poucas verdades, que talvez possam trazer sentido para o seu desespero.

Andar com Cristo é andar na luz e servir a um Deus que nos permite dizer: eu sei em quem tenho crido. Não vejo sentido em Deus contemplar o ser humano no seu desespero metafísico e moral, e lhe dar como resposta, um livro repleto de erros. É isso o que a teologia liberal ensina, e por isso deve ser reprovada por aqueles que crêem na veracidade de Deus.

Autor: Antonio C. Costa
Teólogo calvinista e presidente do Rio de Paz.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Você tem Vida Eterna?


A Bíblia apresenta um caminho claro para a vida eterna. Primeiramente, temos que reconhecer que temos pecado contra Deus: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23). Todos nós temos feito coisas que desagradam a Deus, que nos fazem merecedores de castigo. Já que todos os nossos pecados, no final das contas, são contra o Deus eterno, somente um castigo eterno é suficiente. “O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23).

Porém, Jesus Cristo, o santo (1 Pedro 2:22), eterno Filho de Deus, tornou-se homem (João 1:1,14) e morreu para pagar nossos pecados. “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8). Jesus Cristo morreu na cruz (João 19:31-42), tomando sobre si o castigo que nós merecemos (2 Coríntios 5:21). Três dias depois ele ressuscitou dos mortos (1 Coríntios 15:1-4), provando Sua vitória sobre o pecado e a morte. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórida, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pedro 1:3).

Pela fé, temos que fugir do pecado e olhar para Cristo para salvação (Atos 3:19). Se colocarmos nossa fé nele, confiando na Sua morte na cruz para pagar nossos pecados, seremos perdoados e a nós é prometida vida eterna no céu. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16) “Se, com a tua boca, confessares a Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10:9). Fé absoluta no sacrifício de Cristo na cruz é o único caminho para a vida eterna! “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).

Se você quer aceitar Jesus Cristo como seu Salvador, aqui está uma simples oração que você pode usar. Lembre-se que dizer esta oração como qualquer outra não irá salvá-lo. Somente crendo em Cristo você pode ser salvo. Esta oração é uma simples maneira de expressar a Deus sua fé nele e agradecer a Ele por ter providenciado sua salvação. “Deus, Eu sei que tenho pecado contra Ti e mereço ser castigado. Mas Jesus Cristo tomou o castigo que eu mereço para que por minha fé nele eu possa ser perdoado. Eu abandono meu pecado e coloco minha confiança em Ti para minha salvação. Obrigado por Sua maravilhosa graça e perdão — o presente da vida eterna! Amém!”

http://www.gotquestions.org/Portugues/vida-eterna.html


Deus te abençoe ricamente

Valdolirio Junior
Ministro Local
PM Pentecostes
(83) 3235.2541 / 9631.5194

Qual é o plano da salvação de Deus para o Homem?


Você está com fome? Não fisicamente, mas você tem fome de algo mais na sua vida? Há algo no fundo da sua existência que nunca parece ficar satisfeito? Se sim, Jesus é o caminho! Jesus disse: “Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede” (João 6:35).

Você está confuso? Você parece nunca encontrar um caminho ou um propósito na vida? Você tem a sensação de que alguém apagou as luzes e que você não consegue encontrar o interruptor? Se sim, Jesus é o caminho! Jesus proclamou: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (João 8:12).

Você algumas vezes se sente como se estivesse trancado do lado de fora da vida? Você já tentou tantas portas, apenas para descobrir que o que havia atrás delas é vazio e sem sentido? Você está procurando por uma entrada para uma vida de realizações? Se sim, Jesus é o caminho! Jesus declarou: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem” (João 10:9).

As outras pessoas sempre decepcionam você? Os seus relacionamentos têm sido superficiais e vazios? Parece que todos estão tentando tirar vantagem de você? Se sim, Jesus é o caminho! Jesus disse: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas... Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas conhecem a mim” (João 10:11, 14).

Você imagina o que acontece depois desta vida? Você está cansado de viver a sua vida apenas por coisas que apodrecem ou enferrujam? Você algumas vezes duvida que esta vida tenha algum significado? Você quer viver após a sua morte? Se sim, Jesus é o caminho! Jesus declarou: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente (João 11:25-26).

Qual é o caminho? Qual é a verdade? Qual é a vida? Jesus respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).

A fome que você sente é uma fome espiritual, e só pode ser saciada por Jesus. Jesus é o único que pode remover a escuridão. Jesus é o portão para uma vida de satisfação. Jesus é o amigo e pastor que você tem procurado. Jesus é a vida – neste mundo e no próximo. Jesus é o caminho da salvação!

A razão pela qual você sente fome, a razão pela qual você se sente perdido na escuridão, a razão pela qual você não consegue encontrar um sentido na vida, é que você está separado de Deus. A Bíblia nos diz que todos nós pecamos e estamos portanto separados de Deus (Eclesiastes 7:20; Romanos 3:23). O vazio que você sente no seu coração é a falta de Deus na sua vida. Nós fomos criados para ter um relacionamento com Deus. Por causa do nosso pecado, nós fomos separados deste relacionamento. Pior ainda, nosso pecado nos fará permanecer separados de Deus por toda a eternidade, esta vida e a próxima (Romanos 6:23; João 3:36).

Como este problema pode ser resolvido? Jesus é o caminho! Jesus tomou o nosso pecado para si (2 Coríntios 5:21). Jesus morreu no nosso lugar (Romanos 5:8), levando a punição que nós merecemos. Três dias depois, Jesus ressuscitou dos mortos, provando a sua vitória sobre a morte e o pecado (Romanos 6:4-5) Por que ele o fez? O próprio Jesus respondeu a esta pergunta: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (João 15:13). Jesus morreu para que nós pudéssemos viver. Se nós pusermos a nossa fé em Jesus, acreditando na Sua morte como pagamento pelos nossos pecados – todos os nossos pecados são perdoados e levados embora. Nós então teremos a nossa fome espiritual saciada. As luzes serão ligadas. Nós teremos acesso a uma vida de realizações. Nós iremos conhecer o nosso verdadeiro melhor amigo e bom pastor. Nós iremos saber que teremos uma vida depois que morrermos – uma vida ressuscitada no Céu para a eternidade com Jesus!

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16).

Você tomou uma decisão por Cristo por causa do que você leu aqui? Se sim, ore a Jesus assim:

"Senhor Jesus, Creio que tu és o meu salvador e senhor. Muito obrigado por me amar e morrer por mim na cruz. Em tuas mãos entrego o meu viver e quero que o Senhor oriente meus passos e minhas atitudes de hoje em diante. Amém."

(http://www.gotquestions.org/Portugues/Plano-da-salvacao.html)

Deus te abençoe

Valdolirio Junior (DINHO)
Ministro Local
PM Pentecostes
(83) 9631.5194 / 32352541
valdoliriojunior@gmail.com

sábado, 3 de abril de 2010

Mensagem da Cruz (Nani Azevedo)

O Escândalo da Cruz



O apóstolo Paulo resumindo o cerne da sua mensagem como missionário, afirmou: “Nada fiz conhecer entre vós do que a Cristo, e esse crucificado”. A cruz, desde os primórdios da história da Igreja – e hoje – tem sido considerada “um escândalo”. Humanamente, como pode um instrumento de execução vil do Império Romano ser transformada no símbolo maior da que é hoje a maior religião do mundo? Sabemos que três são os símbolos fundamentais para o Cristianismo: a manjedoura, a cruz e o túmulo vazio, e nem sempre todos os segmentos cristãos têm dado a devida importância a todos, ora enfatizando uns, ora não enfatizando outros. Mas eles são inseparáveis na economia da salvação.

As religiões do mundo – todas elas – negam e rejeitam a cruz e o seu significado, inseparável da Providência e da Graça de Deus, incompreensível para os que buscam a salvação na Lei, nas Obras, nas Mortificações ou na Reencarnação. Se a Graça é algo único, a Cruz também é algo único, como única é a fé gerada pelo Espírito Santo, que nos faz receber a Graça e aceitar as implicações da cruz.

Em tratando dos sacrifícios do Antigo Testamento, com os cordeiros imolados prefigurando o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, ensina a Palavra que: “sem derramamento de sangue não há salvação”. Pode ser difícil entender pelos olhos da carne, porque é um mistério insondável.

Mas, assim aprouve ao Pai agir em um Filho que se doou.

Muitas seitas paracristãs, como as Testemunhas de Jeová e os Mórmons, procuram “reinterpretar” o sentido da cruz; o mesmo se diga do Liberalismo Moderno e do Liberalismo Pós-Moderno, que acha “chocante”, “irracional”, “repulsivo” essa interpretação “forense” da cruz: alguém que toma o lugar de outro e paga a sua pena.

A obra de salvação se fez perfeitamente na cruz, e o sangue do seu Filho Jesus Cristo nos purifica de todo o nosso pecado, por ele somos lavados e justificados, e a cruz, que tem um lugar de honra em nossas igrejas, está vazia, porque Ele ali não ficou.

Por isso não podemos centrar a nossa mensagem em algo outro senão a cruz.

Por isso, contritos e com fé, cantamos “Rude Cruz”.

Cristo humilhou-se a Si mesmo e obedeceu à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e lhe deu o nome que está acima de todos os nomes.

“Concede-nos misericordioso que, seguindo o caminho da cruz, seja este para nós vereda de vida e paz” (Livro de Oração Comum Brasileiro – LOCb).

Olinda (PE), 02 de abril de 2010,

Anno Domini.

+Dom Robinson Cavalcanti, ose
Bispo Diocesano

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Quaresma: Convocados à Reflexão Através do Jejum, Oração e Doação


Somos chamados nesta "Quadra Litúrgica" a revivermos a caminhada de Cristo até a consumação do seu ministério na cruz, celebrado na Semana Santa e concluída na "Ressurreição" com a grande Festa da Páscoa. Fomos, ainda, convocados pelo Escritório Diocesano de Capelanias, através da Revda. Keyla, a celebrarmos essa quadra em unidade (como cita o Rev. Quintino: "como purê de batatas do qual não se pode mais separar a mistura").
Através da Secretaria Diocesana de Intercessão quero aderir à “Campanha" e lançar mais um desafio à nossa demonstração de "unidade", que é real, estou certa disso, mas precisamos caminhar para que seja ideal, manifestada através dessa e outras iniciativas e adesões.
Na Mensagem Quaresmal do nosso Bispo D. Robinson, fomos desafiados à "penitência" no contexto social: como igreja, como nação, como família; o que nos leva a uma reflexão mais ampla.
Quero lançar, como sugestão, que representantes de cada comunidade, na pessoa de seu pastor, enviem mensagens (pequenos textos sobre o tema, orações com pedidos que atendam o contexto colocado pelo Bispo e pela Capelã).
Creio que temos muito a ganhar como Corpo de Cristo, como Diocese do Recife, como Igreja do Senhor, nesse exercício de adoração, fé, penitência e gratidão.
Essa é minha oração: “Perdoa-nos bom e misericordioso Deus, pois nem todas as vezes que ouvimos a tua voz temos sido obedientes ao teu chamado. Tantos ainda não assumiram diante de Ti o compromisso de multiplicarem os talentos recebidos, estão em dúvida ou tímidos. Fortalece-os, Bom Senhor, para que possam responder-te como teu servo Isaías: "eis-me aqui, envia-me a mim". É o que te pedimos em nome de Jesus. Amém!

Revda. Márcia Maria da Silva Coelho, Presbítera na Diocese do Recife; Secretária Diocesana de Intercessão; Ministra Encarregada do Ponto Missionário Anglicano Sarça Ardente, em Abreu e Lima-PE, no Arcediagado Norte.

Afirmando o Arrependimento

Nesse tempo de Quaresma já afirmamos a Pecaminosidade da criação caída, que a tudo, a todos e a todas as áreas atingiu no que o reformador João Calvino denomina, apropriadamente, de “depravação total”. O Pecado (maiúscula, singular) é o estado existencial básico causa dos pecados (minúscula, plural) como suas manifestações concretas e particulares, individuais e sociais/institucionais. Apesar de que cada cultura nacional ou regional e cada subcultura religiosa tenha, formal ou informalmente, criado categorias de pecados (“mortais” vs. “veniais”), tal valoração não encontra respaldo bíblico.
Ao Pecado se obtém a reação da Ira de Deus: a indignação contra o mal por parte de um Deus Santo.
Deus não quer que ninguém se perca e quer restaurar a Sua criação, visando a plenitude do Seu Reino. Há um caminho de volta, de retorno, de recomposição, de reconciliação, que passa, preliminarmente, por um requisito inegociável: o Arrependimento.
Os Profetas, levantados e inspirados por Deus, pregaram a mensagem de arrependimento às pessoas e aos povos. João, o batista, pregou a mensagem de arrependimento. Pedro respondeu aos novos convertidos no Dia do Pentecostes, que a primeira coisa que eles tinham de fazer era se arrepender.
Arrependimento não é um vago sentimento de culpa, um remorso, de fundo emocional, sem maiores consequências, podendo ser superado por exercício de catarse. Arrependimento é algo profundo e vindo do alto, existencialmente significativo. O arrependimento eficaz produz mudanças. Não há perdão sem arrependimento.
As lamentáveis controvérsias teológicas do início do século XX nos Estados Unidos (fundamentalismo vs. liberalismo; criacionismo vs. evolucionismo; evangelho individual vs. evangelho social), fragmentaram e parcializaram o conteúdo da mensagem, atingindo – mais ou menos – todos os segmentos ortodoxos protestantes norte-americanos, com desdobramentos trágicos para a saúde e a missão da Igreja. As Igrejas Orientais, a Igreja de Roma e o Protestantismo Europeu, por seu lado, foram minimamente afetados. O conceito de pecado social/institucional exige, também, um arrependimento de coletividades, como pretendeu Jonas em relação à Nínive (p.ex.).

Para que haja o necessário arrependimento, temos que ter quem anuncie a realidade do pecado e a sua exigência. E aqui entra a exposição da Lei. É evidente que nem o universalismo, o sacramentalismo, e o liberalismo, internamente, nem o secularismo, o multiculturalismo e o “politicamente correto” externamente, não irão nem afirmar a natureza do pecado nem a necessidade do arrependimento, como a Bíblia nos ensina. Parcelas do conservadorismo protestante irão apenas fazê-lo ao nível individual, silentes no social/institucional, e os liberais farão o oposto.
Há um Arrependimento (maiúscula, singular) na nossa conversão e decisão de receber a Cristo como Salvador e a segui-lo como Senhor, e arrependimentos (minúscula, plural), dos males do nosso cotidiano de falhas, todos movidos pela ação do Espírito Santo.
Arrependei-vos! Arrependamo-nos!
O nosso Rito II de Quarta-feira de Cinzas, início da quaresma, diz: “Sentimo-nos envergonhados, tristes e arrependidos dos nossos pecados”. E: “Deus nosso Pai, tu criaste-nos do pó da terra; concede que estas cinzas sejam para nós lembrança da nossa mortalidade e sinal da necessidade de arrependimento...” (LOCb).
+Dom Robinson Cavalcanti, ose
Bispo Diocesano

Afirmando a Pecaminosidade


Nossos primeiros pais – Adão e Eva – como “procuradores da humanidade”, assessorados por satanás, optaram por romper um relacionamento perfeito com o Criador e foram expulsos do Paraíso. Como consequência dessa Queda, desse Pecado Original, a entropia física, emocional, espiritual e moral, as enfermidades, as guerras, os conflitos e a morte, antivalores no lugar de valores, Principado das Trevas no lugar do Reino da Luz.
Vivemos no tempo e no espaço, na cultura e na história com uma natureza caída, portadora, ainda, de uma pálida imagem e atributos do Criador, porém marcada pelo portar da maldade, perdida em seus delitos e pecados.
Frei Beto descreve esse estado com uma frase: “Nascemos todos com defeitos de fabricação e data de vencimento”. Os “defeitos de fabricação” são as expressões peculiares da pecaminosidade em cada um de nós: os pecados por pensamentos, palavras, obras e omissões, contra Deus, contra o nosso próximo, contra nós mesmos e contra a criação; a “data de vencimento” é a morte física inevitável.
A Palavra de Deus nos afirma não existir uma única pessoa justa, mas que todos pecaram.
O ser humano caído detesta se confrontar com o fato da queda. Uma jovem certa vez escreveu em um jornal carioca a seguinte definição: “Pecado é dizer que o pecado existe”. Sabemos que apenas o Espírito Santo é quem convence do pecado.
Os seres pecadores, ao se associarem, criam famílias pecaminosas, cidades pecaminosas, culturas pecaminosas, regimes políticos pecaminosos, sistemas econômicos pecaminosos, ou seja, distantes ou em conflito com o projeto original do Criador, explicitado, também, na Lei e nos Estatutos revelados.
“Sou assim porque Deus me fez assim”, é a frase de desculpa para os defeitos de fabricação não assumidos.
Toda criação é defeituosa e geme por sua redenção.
Diante do males do século, dos males da igreja e dos males de cada um de nós, tomemos esse tempo de Quaresma para crescer em conscientização, e anunciar por todos os meios, com convicção, alto e bom som, a Pecaminosidade da Humanidade e do que ela cria.


+Dom Robinson Cavalcanti, ose
Bispo Diocesano

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Seminário SAT - 1º Semestre Letivo 2010

Volta as Aulas!!

2010 – Ano das Vocações: Chamados ao Compromisso, à Coerência e ao Ministério!

O Seminário Anglicano Teológico da Paraíba - SAT-PB, estará iniciando as aulas do primeiro semestre de 2010 a partir do dia 08 de fevereiro, com as seguintes Disciplinas:
  • Missões e Evangelismo – às Segundas-feiras – 19h às 22h, com o Rev. Flavio Adair
  • Teologia Sistemática II – às Terças-feiras – 19h às 22h, com o Rev. Claudio Brito
  • Antigo Testamento II – às Quartas-feiras – 19h às 22h, com a Post. Elton Roney
  • Apologética – às Quintas-feiras – 19h às 22h, com o Rev. Aldo Menezes
  • História da Igreja I – às Sextas-feiras – 19h às 22h, com o Rev. Djilas de Abrel (IPB)
Valor da Mensalidade: R$ 30,00 por disciplina, obtendo desconto a partir de quatro disciplinas ou tendo a paróquia como mantenedora.

Informações:
Reitor - Rev. Márcio Meira – (83) 9154.2461
Coordenadora Pedagógica - Revda. Lucia Helena – (83) 8854.9193
Capelão - Rev. Flavio Adair – (83) 8813.4270
Secretário - Rev. José Fernandes – (83) 8844.1319

Inscrições para os Cursos de:
  • Bacharel em Teologia e
  • Teologia Ministerial
www.sat-pb.blogspot.com

Localização - Rua Manoel Geraldo da Silva - 78, Bancários, João Pessoa/PB
Sala de Treinamento da ATOS Ltda - (83) 3235.2541

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ser Melhor Depende de Mim

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo…ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro…ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde…ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria….ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar…ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com as tarefas da casa…ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos…ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.

O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.

Tudo depende só de mim.

Charles Chaplin

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Começar de Novo - uma proposta para 2010


Se você confiou em Deus e andou pelo caminho Dele, se você O sentiu a guiá-lo todos os dias, Mas agora seus passos o levam por outro caminho, COMECE DE NOVO.
Se você fez planos que não deram certo, se você tentou dar o melhor de si, E não há mais o que tentar, Se você falhou consigo mesmo sem saber por quê, COMECE DE NOVO.
Se você contou aos seus amigos, O que planejava fazer, se você confiou neles e eles não o apoiaram, Se agora você está sozinho, só podendo contar consigo mesmo, COMECE DE NOVO.
Se você falhou com seus familiares, se agora você já não é tão importante para eles, Se eles perderam a confiança em você, se você se sente um estranho em seu próprio lar, COMECE DE NOVO.
Se você orou a Deus, respeitando sempre a vontade Dele, se você orou e orou e ainda se sente infeliz, se você quer parar, sentindo que atingiu seu limite, COMECE DE NOVO.
Se você está certo de que está acabado e quer desistir, se você chegou ao fundo do poço, se você tentou, tentou e não conseguiu subir, COMECE DE NOVO.
Se os anos passam tão depressa e os sucessos são poucos, se chega Dezembro e você se sente triste, Deus dá um novo Janeiro a você: COMECE DE NOVO.
Começar de novo significa: "Vitórias alcançadas", "Uma corrida bem feita", "Com Deus você sempre vencerá" Não fique aí sentado no trono da derrota: COMECE DE NOVO!

Oração: Eterno Deus, por favor, esteja comigo na minha busca de determinar alvos para o ano de 2010. Neste Novo Ano que se inicia quero fazer grandes coisas para Sua Gloria. Usa-me para realizar sua vontade onde o Senhor me colocou. Que eu busque renovação, crescimento, santidade, e sobretudo compromisso de vida cristã! Em Nome de Jesus. Amém

(adaptado do site: www.deusaindafala.blogspot.com)

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Como ser feliz no Ano Novo (e em todos os outros)


Olá Irmãos e Amigos,

Mais um ano novo se inicia, o décimo de um novo milênio.

Muitos fazem planos para serem mais felizes neste novo ano, alguns dizem: "neste ano farei uma dieta..." "neste novo ano crescerei profissionalmente..." " neste ano eu caso!..." e por aí vai.

Nós buscamos, na maioria das vezes, motivos que nos deixem mais felizes.
Como não poderia deixar de ser, a Palavra de Deus nos dá importantes lições de como sermos felizes, e o ano todo!

Vejamos o que nos diz o rei Davi, no Salmo 1:

1 Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores!
2 Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite.
3 É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!
4 Não é o caso dos ímpios! São como palha que o vento leva.
5 Por isso os ímpios não resistirão no julgamento, nem os pecadores na comunidade dos justos.
6 Pois o Senhor aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios leva à destruição!

Que conselhos fantásticos, não é mesmo?

Para o Rei Davi, eu serei feliz quando:

1. Não seguir o conselho dos impios, ou seja, daqueles que não tem piedade, cruéis, sem Deus. Que nao se compadecem da dor do outro, que estão mais importados consigo mesmo do que com o bem comum. São pessoas que estão afastadas de todo aquilo que chamamos de sagrado.

2. Não imitar a conduta dos pecadores, destes homens e mulheres que vivem uma vida desregrada (sem regras), que fazem tudo que querem e sem medo das consequências. Acreditam que nada vai acontecer. Tudo podem. Roubam, matam, enganam, traem, se prostituem... Caminhos que podem levar a morte ou a cadeia. Alguns aparentam prosperidade no primeiro olhar, mas a tristeza vem sempre no final.

3. Não me assentar na roda dos zombadores. Sabe aquelas pessoas que nao levam nada a sério, vivem zombando de tudo e de todos, inclusive de Deus?. Acham que são os "caras"?. São estas que o salmista quer que eu e você nos afastemos, e nem comunguemos de suas idéias e opiniões, pois sempre nos levam para maus caminhos.

Se, durante todo este ano, seguir estes 3 conselhos, já serei muito feliz. Mas para sê-lo completamente, preciso observar com toda atenção o quarto conselho dele:

4. Serei feliz quando tiver na Palavra de Deus o meu prazer, e nela meditar de dia e de noite. (verso 2) - A partir de um ensinamento simples e profundo, o salmista nos mostra a consequencia desta atitude: Tudo que eu fizer prosperará!

É impressionante que a prosperidade para o salmista não está relacionada a "ofertas e sacrifícios" financeiros, como algumas seitas "cristãs" querem afirmar, mas em se meditar, estudar e vivenciar a Palavra do Senhor, durante toda a vida.

Eu devo, antes de tudo, ter a satisfação no que Deus me diz, através de Sua palavra, e nela orientar todas as minhas ações.

E o sábio Rei Davi, autor deste salmo, finaliza a sua poesia-ensino com dizendo: "Pois o Senhor aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios leva à destruição!" (Sl 1:6)

Quer ser feliz?
Quer que o Senhor aprove os seus caminhos?
Neste novo ano, siga os conselhos do Salmo 1!


Deus te abençoe, neste novo Ano e sempre!

Valdolirio Junior, Ministro Local
Igreja Anglicana - Comunidade Pentecostes

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...